Jordânia
- renatabarrosmsouto
- 8 de mar. de 2021
- 4 min de leitura
Atualizado: 18 de mai. de 2022
São mais de 6000 anos de história, marcada por algumas das maiores civilizações e religiões do mundo. Por ali estiveram os assírios, babilônios, persas, otomanos, judeus, os primeiros cristãos e muçulmanos.
A Jordânia possui uma boa infra estrutura, ótima comida e um povo simpático e receptivo. O país soube aproveitar tudo isso para estimular o turismo, a principal atividade econômica do país. Todas as atrações são bem cuidadas e organizadas.
O que visitar:
Mar Morto
Iniciamos nossa viagem a Jordânia pelo Mar Morto. Desembarcamos em Amā onde nosso guia nos aguardava e seguimos de carro em uma viagem tranquila e não muito demorada.
A regiāo possui diversos resorts, todos com infra estrutura na praia. para que seus hóspedes possam ter a melhor experiência em nadar nas águas do Mar Morto.
A experiência “dentro” da água é divertida nos 5 primeiros minutos, já que você bóia sem saber ou querer, visto a enorme quantidade de sal no mar. Mas por isso mesmo, é que nao é tāo agradável assim. A pele coça, arde. Enquanto eu fazia uma bela pose boiando, para o Rodrigo registrar o momento à posteridade, um senhor que estava próximo falava repetidamente - em árabe - que era para eu nao deixar a água molhar meu cabelo. Mas o fato é que a mítica de que a água e sua lama tem inúmeras propriedades benéficas (ou seriam estéticas?), faz com que você queira experimentar - nem que seja por 5 minutos. E claro, também nos lambuzamos na famosa lama.


Nós ficamos hospedados no Dead Sea Marriott Resort.
Baptism Site
No dia seguinte, logo cedo, nosso guia estava nos esperando e seguimos para o Baptism Site, onde Jesus Cristo foi batizado e é um dos lugares de maior peregrinação católica no país. O lugar fica a poucos minutos da zona hoteleira do Mar Morto e literalmente em frente à fronteira com Israel, com míseros metros de largura do Rio Jordão separando os dois países. No local exato do batismo foi construída uma igreja da qual, hoje, só restam ruínas. Muitas placas explicam cada lugar, cada época de construção.




De lá, seguimos de carro para Madaba, que ficou conhecida como “a cidade dos mosaicos” por causa do gigantesco mosaico bizantino do século VI que existe no piso da igreja ortodoxa de St. George. São mais de dois milhões de pecinhas de pedra colorida numa área original de 25×5 metros, mas nem tudo dá pra ser visto hoje em dia, com os estragos do tempo. O mosaico mostra vales, colinas, cidades e rios importantes da região.




Depois paramos para conhecer uma grande lojas de mosaicos e pudemos ver as artesās trabalhando em grandes peças. Vale a visita, seja para comprar ou só para dar uma olhada. Há mosaicos de todos os tamanhos, caixas, tampos de mesa, etc.
Ali próximo, fica o Monte Nebo, local onde Moisés teria avistado a terra prometida e, posteriormente, sido enterrado. Trata-se, provavelmente, do solo mais reverenciado da terra santa jordaniana. A vista que a gente tem de lá de cima é fascinante: não só pelas montanhas que o rodeiam como porque, num dia bem limpo, dá pra ver quase todo o vale do Rio Jordão, parte do Mar Morto e até Jerusalém, que ficam bem em frente.



Petra
Seguimos de carro em uma viagem mais longa (quase 4 horas) até Petra.
Uma das 7 maravilhas do mundo e Patrimônio da Humanidade, Petra é a atração mais visitada na Jordânia e não sem motivos! Com certeza foi um dos lugares mais incríveis que já estive!
Petra foi inteiramente esculpida nas rochas pelos nabateus, nômades que viveram na região em 312 a.C. A cidade foi a capital desse antigo povo e foi um importante entreposto comercial entre a Arábia, o Egito e a Síria, fazendo parte dos caminhos da Rota da Seda. Acredita-se que a capital foi devastada por dois terremotos e após inúmeros ataques pelos romanos e mais tarde pelos muçulmanos, a cidade foi abandonada no séc. XIV. Ficou esquecida no tempo e somente os beduínos locais sabiam sua localização, até ser redescoberta por um explorador suíço em 1812.
Entramos no parque ao nascer do sol, ansiosos pelo o que estava por vir. Acho que não existe foto no mundo capaz de reproduzir as cores que vemos ali. E cores que mudam, conforme o sol vai fazendo seu caminho ao longo do dia. São tantas tonalidades diferentes num mesmo pedaço de rocha que a gente não sabe nem para onde olhar.
A caminhada (descida) é longa (cerca de 30 minutos) mas a recompensa vale o esforço! Quando você vai se aproximando do Tesouro (Al-Khazneh) - o monumento mais famoso em Petra - e pode ver uma fresta dele entres as rochas… a adrenalina percorre seu corpo. Depois de admirar por longos minutos ali, observar cada cantinho da fachada, tirar um milhão de fotos, é hora de seguir caminho. E daí vem outra grande surpresa: Petra é gigante. Tem muito mais o que explorar pelo parque.










Nós ficamos hospedados no Petra Guest House que fica praticamente no portão do Parque, o que é super conveniente para começar sua visita ao amanhecer e evitar os milhares de turistas.
De Petra, seguimos nossa viagem à Amā.
Amã
Capital da Jordânia, Amã, tem uma dualidade bastante interessante! Há um lado ocidental, com lojas, restaurantes e cafés com estilo mais contemporâneo, e um lado oriental, com tradições muçulmanas mais preservadas.
Citadel
Localizada na parte antiga de Amã, a Citadel e fica em uma das mais altas colinas sobre as quais a cidade se espalha.
Jerash
Não deixe de ir à Jerash, a antiga cidade romana, uma das mais bem preservadas do mundo.
Alguns dizem que Jerash é a “Pompéia” do Oriente. Ela começou a ser habitada há 6500 anos. Depois de várias ocupações, acabou esquecida, coberta pelas areias do deserto. Quando as escavações começaram, em 1925, revelaram uma cidade quase intacta.
Suas ruínas são lindas e muito bem conservadas. Você facilmente verá ruas pavimentadas (com o chão marcado pelas bigas ), templos, praças, fontes, banhos públicos, muralhas, anfiteatros, arcos gigantes.
Jerash está localizada a 1h de carro de Amã.
Em Amâ nos ficamos hospedados no hotel Le Meridien.








Para esta viagem nos tivemos um guia conosco o tempo todo.
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