Hong Kong + Macau
- renatabarrosmsouto
- 22 de fev. de 2021
- 7 min de leitura
Atualizado: 18 de mai. de 2022
Ao falar em Hong Kong a primeira pergunta é: É China? Sim, é, mas trata-se de uma região administrativa especial (assim como Macau), com um sistema político, moeda e até o idioma diferentes. Hong Kong possui uma das maiores densidade populacional do mundo, com cerca de 7 milhões de habitantes e é um dos locais com maior desenvolvimento econômico na Ásia.
Quantos dias ficar:
Nós ficamos 5 dias sendo que que 1 dia foi dedicado ao bate e volta à Macau. E ficamos 2 noites hospedados em Lantau, na Disney.
Chegando em Hong Kong:
Logo que desembarcar no aeroporto, adquira um cartão Airport Express Travel Pass. Com ele, você pega um trem que sai do aeroporto e vai até a Central/ Hong Kong Station. Esse trajeto leva, mais ou menos, 25 minutos. Chegando na HK Station você poderá usar um serviço de ônibus gratuito que passa pelos principais hotéis da cidade (consulte a lista de hotéis e caso o seu não esteja incluso, localize o hotel mais próximo). Devolvendo o Airport Express Travel Pass antes da sua saída do país, você é reembolsado em 50 DHK.
Hospedagem:
Nós ficamos hospedados em Wan Chai no hotel Novotel Century. Ele fica próximo ao Centro de Convenções e a 5 minutos caminhando da estação de metrô Wan Chai. Pela proximidade com o Centro de Convenções, é um hotel com foco em business mas como queríamos explorar a cidade ao máximo e seria mesmo apenas para dormir, não nos importamos muito. O quarto era bom e o café da manhã, bem internacional.
Independente da região em que você decidir se hospedar, acho imprescíndivel ser próximo a uma estação do metrô já que este será seu principal meio de locomoção na cidade.
Transporte:
Octopus Card: você irá utilizá-lo nas principais linhas de ônibus, metrô e até mesmo em alguns transportes marítimos (ferries). É possível adquirir o cartão em qualquer estação de metrô, nos guichês de tickets. Para carregar você pode ir nesses mesmos guichês ou nas máquinas das estações. Ele também oferece reembolso se você devolver o cartão antes de deixar o país.
O que visitar:
Victoria Peak (The Peak):
É de lá de cima desse monte que se tem a vista mais incrível da ilha de Hong Kong, da baía e de Kowloon. Você pode fazer a subida/descida usando o funicular (prepare-se para as filas) ou ônibus. Lá em cima, além de um mini shopping tem também algumas opções de restaurantes. Suba apenas se o dia estiver aberto para garantir a visibilidade. Caminhe pela Hong Kong Trail, uma trilha de 3.5 Km que circula o The Peak. Nós percorremos parte da trilha e o visual é demais.
Recomendo ir no fim da tarde para que você veja a cidade de dia, o por do sol e as luzes da cidade ao anoitecer. Nós aproveitamos e jantamos por lá mesmo no restaurante The Peak Lookout (121 Peak Road, The Peak). Sentamos na área externa que tem uma linda vista, com mesas espalhadas por uma especie de quintal verde. o cardápio é de comida internacional.


Ding-Ding:
Não deixe de passear pelo centro da ilha de Hong Kong em um dos bondes de dois andares. Eles são de 1904 e ainda estão muito bem conservados. Divertida maneira de conhecer o centro da cidade.

Parque Kowloon:
Localizado bem no centro da cidade, este parque que é obra dos britânicos (que controlaram Hong Kong até 1997), foi criado nos anos 70 justamente para barrar um pouco do crescimento desenfreado dos prédios comerciais na região e para trazer um pouco da atmosfera dos parques londrinos para a cidade. O lugar é bem agradável, muito verde, com fontes, jardins, um aviário e um lago cheio de flamingos. Também tem um super playground para as crianças se divertirem. Ótima opção para um break do ritmo bem agitado da cidade.
Tsim Sha Tsui – Canton Road:
Tsim Sha Tsui é a região mais legal de Kowloon, replete de lojas, cafés, restaurantes e shoppings. Não deixe de caminhar pela Canton Road, que é praticamente a 5ª Avenida de Hong Kong, cheia de grifes.
Star Ferry: A travessia no Star Ferry entre a Ilha de Hong Kong e a Península de Kowloon vale muito a pena já que é de lá que se tem uma vista incrível do mar com os arranha-céus icônicos de Hong Kong. Sugiro que faça esta travessia a noite.

Mercado Noturno da Temple Street:
Um camelódromo enorme! Para quem gosta de uma “boa” bugiganga, não pode deixar de visitar este Mercado noturno. Nós o visitamos na véspera do Halloween e muitas lojas estavam vendendo itens de decoração e fantasias com muita variedade e ótimos preços.
Templo dos 10 mil Budas:
Esse é um templo budista que fica escondido no topo de uma montanha, um pouco afastado das principais atrações de Hong Kong. O lugar é pouco visitado. O que é uma injustiça. Mas por outro lado, o torna um achado e muito mais prazeroso de visitá-lo sem uma multidão se acotovelando por uma boa foto.
No caminho da entrada até o Templo, você encontrará mais de 10 mil estátuas de Buda. A subida é puxada, mas vale a pena. Não deixe de explorar ao redor do Templo. Tem um pátio grande com um área de oferendas, uma pagoda, mais estátuas de Buda e um mirante com uma bela vista.








Ozone:
Tido como o bar mais alto do mundo, o Ozone está localizado no 118º andar do Ritz Carlton Hotel (1 Austin Road West), em Kowloon. Recomendo chegar cedo, por volta de 5 da tarde para pegar um lugar coladinho no vidro e admirar o entardecer e as luzes da cidade ascendendo. Dá para comer pratos leves ou apenas tomar drinks.



Escadas rolantes:
O Mid-Levels Escalator é o maior complexo de escadas rolantes do mundo, com 800 metros e 20 esteiras conectadas entre si. É parte do sistema de transporte público de Hong Kong, visto que facilita a vida de quem tem que subir e descer tanta ladeira.
As escadas correm para baixo no começo da manhã, quando os moradores do bairro vão para o trabalho, na área central da ilha, e fazem o percurso inverso a partir das 10h e até o começo da madrugada, quando os motores são desligados.
A entrada das escadas rolantes está no cruzamento da Queens Road com a Cochrane Street.
Repare nas inúmeras janelas e comércios dos prédios colados as escadas. Nesta região você encontrará uma porção de cafés, lojas, galerias muito legais. Não deixe de visitar a Hollywood Road, que tem uma pintura de 10m de altura com Charlie Chaplin, Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Frank Sinatra.


Stanley Beach:
O caminho para Stanley Beach é muito bonito e vai sinalizando que você está chegando a um lado bem diferente do restante da cidade. Uma paisagem bonita, do mar repleto de barquinhos numa costa recortada, por onde os carros vao descendo ate chegar as praias.
Nós circulamos pela orla, entramos em várias lojas aproveitando para fazer umas comprinhas. Depois almocamos em um dos muitos restaurantes com mesas na calçada, com vista para o mar. O nosso era especializado em frutos do mar, uma ótima pedida para o dia ensolarado e quente. Uma atmosfera diferente, com muitos expatriados.



Bate-volta até Macau:
Macau foi território português durante muito tempo e guarda ainda muito desse passado. Muito engracado se deparar com nome de ruas em nosso idioma e as calçadas de pedra portuguesa estando do outro lado do mundo, na Asia.
Comece seu passeio visitando Ruínas da Catedral de São Paulo. Você verá o que resta da primeira igreja jesuíta construída na China. Em 1835 a catedral sofreu um incêndio e hoje resta apenas a frente dela. No Largo do Senado, onde iniciou-se a administração de Macau, você verá prédios históricos com seus nomes em português (como a Santa Casa de Misericórdia) e a calçada de pedras portuguesas. Aproveite para provar as tortas portuguesas (pasteis de nata) bem parecidas com os originais portuguesas mas menos doces.



Além das igrejas católicas, Macau também tem vários templos budistas. Vale parar para ver por dentro, as oferendas, incensos em espirais e a beleza que mesmo os pequenos templos tem vão te surpreender. Nos fomos conhecer o Templo A-Ma. Muito interessante com seus incensos em forma de enormes cones.


Claro que aproveitamos para almoçar em um restaurante português e matar a saudades da comida – ou seria do bacalhau? Rs. Fomos no Restaurante A Lorcha ( Rua do Almirante Serigo, 289) que fica bem pertinho do Templo budista A-Ma. Nós comemos bolinho de bacalhau, caldo verde e bacalhau.
Macau é conhecida como a “Las Vegas do Oriente” em virtude de seus Cassinos e pelo grande faturamento. A maioria dos cassinos ficam na ilha de Taipa. Entre nem que seja para ver as lojas e fazer uma refeição nos restaurantes. Nós ficamos impressionados com a quantidade de pessoas nos cassinos. Tipo mar de gente. Alguns hoteis/cassinos tem também shows em cartaz.
Os barcos saem do terminal marítimo de Tsim Sha Tsui ou do pier na ilha de Hong Kong a cada 15 minutos e a viagem dura aproximadamente 1 hora. Para visitar Macau tem que levar o passaporte e fazer todos os trâmites de imigração. Mesmo que ambas as regiões, apesar de autônomas, façam parte da China.
Ngong Ping 360 Cable Car + Buda Gigante:
Para chegar até o ponto de partida do cable car, basta ir de metrô até a estação Tung Chung, que fica na Lantau Island. Logo na saída da estação já é possível ver a bilheteria do Ngong Ping. Recomendo fortemente que você compre seu ingresso antes pela internet. Nós não o fizemos e ficamos mais de 1h30 na fila. A subida dura em torno de 20 minutos e é bem bonita. Nós optamos por subir no cable car com o piso de vidro (crystal cabin). Muito legal ver toda a paisagem passando por debaixo de seus pés.
Ao chegar lá em cima, na Ngong Ping Village, você verá um “vilarejo” bem fake, com lojinhas, restaurantes e outras atrações. Nós paramos para fazer fotos com os tambores da sorte e um lanche rápido e seguimos rumo ao verdadeiro motivo da subida: The Giant Buddha.
O maior Buda sentado ao ar livre do mundo e atrai milhares de turistas, e simboliza a relação harmoniosa entre o homem e a natureza. Para chegar até o Buda, é preciso subir uma escadaria com 268 degraus.
*Nos combinamos nossa visita ao Big Buddha com nossa estadia na Disney por estas 2 atrações estão localizadas em Lantau assim como o Aeroporto.







Disney Hong Kong:
Nós nos hospedamos (2 noites) no Hollywood Hotel. Foi nossa primeira vez em um hotel Disney. O quarto temático encantou minha filha mas o que mais me agradou foi a conveniência de estar a 5 minutos do hotel após um dia inteiro de parque.
O parque não égrande mas a diversão é garantida. Nós compramos passes para 2 dias. No primeiro fomos no meio da tarde (após a visita ao Big Buddha) e ficamos para jantar por lá e assisitr aos fogos. No dia seguinte ficamos o dia inteirinho. e no terceiro dia, antes do check out, nós fomos tomar o café da manhã com os personagens no HK Disneyland Hotel.


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